Centro Histórico de Sabará, take 1, gravando!

OfiDesbravar a história da cidade de Sabará. Esse era o clima das turmas de audiovisual, animação e fotografia do projeto Memória Emotiva Olhares Sobre o patrimônio, ao visitarem o centro histórico de Sabará.

Mais que aprendizagem sobre os pontos históricos, patrimoniais e culturais do município, os jovens puderam interagir os conhecimentos técnicos aprendidos nos 2 meses de oficinas, que precederam a visita.

Esta ação resultou em ensaios fotográficos, filmagens, tomadas e cenas de entrevistas e descontração por parte dos alunos. “Eu achei interessante, pois fomos conhecer mais da história de nossa cidade. Também por que estamos tentando resgatar essa história”, observou Alef da Costa, de 14 anos, aluno da turma de audiovisual.

Os jovens foram acompanhados por um guia que explicou uma parte da história de cada lugar visitado. Entre os lugares: o Chafariz do Kaquende; a Biblioteca Pública; o Prédio da Prefeitura; a Casa Azul; o Prédio da Secretaria de Educação; o Teatro Municipal; a Igreja Nossa Senhora do Rosário ( Praça Melo Viana); o Chafariz da Praça Mello Viana; Igreja de Nossa Senhora do Carmo; Igreja Nossa Senhora da Conceição e a Igreja de Nossa Senhora do Ó.

Por Daniel Rabello

Jovens do Memória Emotiva desbravam a história patrimonial das profissões e ofícios

“Conhecer a história de um museu, é conhecer a história dos prédios e da cidade em sua volta”, foi dessa forma que os educadores do Museu de Artes e ofícios iniciaram a apresentação da história do museu localizado na praça da estação de Belo Horizonte, aos alunos das oficinas de audiovisiual, animação e fotografia do projeto Memória Emotiva Olhares Sobre o Patrimônio.

A visita, que aconteceu no dia 31 e julho, contou com a participação de aproximadamente 40 jovens, que puderam acompanhar uma viagem pela história de profissões e ofícios, como barbeiro, dentista, comerciante, entre outras.

Muitas histórias e curiosidades aguçaram os olhos e os ouvidos dos jovens, como, por exemplo, uma sobre a profissão de dentista. Segundo explicação dos educadores que acompanharam o grupo, o dentista para ser bem graduado e mostrar experiência, deveria exibir um jaleco cheio de sangue, prova de que atendeu diversas pessoas.

Outro momento interessante e que chamou a atenção, foi a explicação sobre o sistema de pesagem entre os comerciantes do passado. Existiam dois tipos de peso, o “filho mais velho” e o “filho mais novo”. A diferença entre eles, é que um era menor e mais pesado do que propunha ter, usado na hora da venda; e o outro é maior e mais leve do que propunha, usado na hora da compra.

Por Daniel Rabello

Diário do Patrimônio

Confira abaixo as fotos sobre a primeira visita à campo da turma de audiovisual, do projeto Memória Emotiva Olhares Sobre o Patrimônio

O professor Sérgio Vilaça e alunos preparam equipamento para gravar entrevista com dona Gabriela, filha de Juquinha de Almeida, tema de um dos documentários da turma.

ALuno da turma de audiovisual segurando foto de Juquinha de Almeida

Pronta para ser entrevista pelos jovens cineastas, Dona Gabriela, filha de seu Juquinha de Almeida, exibe foto do pai

Em busca de outro tema, a turma vai aos trilhos de trem, em General Carneiros, para ver o estado do meio ambiente local e sua degradação

Jovens fazendo tomadas sobre a degradação do meio ambiente

Equipe fazendo teste de luz e profundidade no local

Em uma das cenas, jovens mostram árvore com resíduos toxicos

Equipe flagra pixação em patrimônios

Na terceira etapa da visita, jovens desbravam as margens do rio arrudas

Em busca de imagens de degradação do meio ambiente, jovem cinegrafista filma o rio

Aventuras na beira do rio, fecham a manhã

Aventuras e muita história em primeira visita a campo da oficina de audiovisual

Histórias inusitadas, fatos inesperados e uma garra para buscar a informação, esse foi o espírito da primeira visita a campo da turma de audiovisiual do projeto memória emotiva, realizada na manhã desta última quarta feira, 29 de agosto.

Antes de realizar esta visita, um grupo com aproximadamente oito jovens da região de General Carneiros e de até 16 anos, se reuniram durante três semanas em oficinas teóricas sobre educação patrimonial e audiovisual. Durante esse tempo, os estudantes foram instigados, pelo professor Sérgio Vilaça, a desenvolverem roteiros de documentários. “O professor pediu para a gente ter idéias, e aí foram surgindo os temas”, disse Karina Silva de Paulo, de 12 anos.

Três temas forma escolhidos para serem documentados. A história de Juquinha de Almeida foi sugerida por dois de seus bisnetos, Alice e Alef, ambos com 14 anos. “Por que ele é meu bisavô e por que foi referência na história aqui do bairro”, explicou Alice Maria de Almeida.

Outro tema proposto foi à conservação do meio ambiente. Para o estudante Gustavo Henrique Pinheiro, 15 anos, consciência pública. “Temos tudo na nossa mão: natureza, rios e meio ambiente. Mas estamos destruindo. Essa idéia é um alerta. Pode até não dar muito efeito na sociedade, mas vou fazer minha parte, que é a de instruir e informar”, ressaltou o estudante.

A estação ferroviária de General Carneiros é o terceiro tema a ser abordado. Após essa visita, o próximo passo da oficina é começar a organizar as idéias e as imagens. Serão feitas mais duas visitas a campo para coleta de material, de acordo com o professor Sérgio Vilaça.

Por Daniel Rabello